terça-feira, 19 de janeiro de 2010

Jornalistas já duvidam se o aquecimento global ainda é preocupação do governo Obama


No discurso de posse o desenvolvimento sustentável e uso de energias renováveis foi colocada como prioridade no seu futuro governo. Apesar de suas incursões no congresso americano sobre a liberação de bilhões de doláres para novas tecnologias no campo das energias renováveis e sua ida a Copenhagen com o intuito de pressionar países poluidores como China e India, até agora nenhuma mudança significativa pode ser notada na diminuição das emissões tanto na economia americana como mundial.

Em 2010 parece que o presidente americano colocou esta questão da mudança climatica mundial e o desenvolvimento sustentável em segundo plano já que para Obama a prioridade para o próximo ano será achar maneiras de criar mais empregos para os americanos assim como exercer um maior controle fiscal sobre a economia. Além disso, parece que o partido republicano está muito pouco preocupado com a questão se aproximando de um boicote sobre o programa. O comportamento da maior potência mundial na questão é de suma importância para servir até como exemplo para a questão ser tratada der forma seria pelos países em desenvolvimento. Que o novo presidente não permita que se repita a má conduta dos USA no protocolo de kyoto ao não assinarem o tratado do protocolo.

segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

Infra-estrutura do Haiti tem de ser quase toda reconstruída


O Haiti ocupa as nada invejáveis posições de país mais pobre do hemisfério ocidental e de um dos mais pobres fora da África. Triste saldo para um país que foi a primeira colônia de escravos a conquistar sua independência e a segunda república livre no Ocidente depois dos EUA.
Em abril de 2004, o ICF (sigla em inglês para Organização Interina de Cooperação), juntamente com a Comissão Européia (o órgão executivo da União Européia), a ONU (Organização das Nações Unidas), o BID (Banco Inter-Americano de Desenvolvimento) e o Banco Mundial lançaram um novo programa para tratar da crise no país. Praticamente toda a infra-estrutura do país tem de ser reconstruída --ou simplesmente criada.
No âmbito econômico, o programa pretende promover a recuperação da estabilidade macroeconômica, restauração do fornecimento de energia elétrica, desenvolvimento incentivos para iniciativas econômicas no setor privado, criação rápida de empregos e incentivos à microfinança [através de um programa de inclusão da população no sistema bancário], investimentos em agricultura, estradas e transporte e proteção ambiental. O programa deve durar até setembro deste ano.
Alguns dos números do país deixam clara a situação de debilidade:

-- A renda per capita do país é de US$ 361 (R$ 803, 49, no câmbio do dia 3 de fevereiro de 2006); dois terços da população vive na pobreza;

-- metade da população nas áreas urbanas não dispõe de água potável; apenas 28% têm acesso a saneamento básico e outros 10% têm acesso a energia elétrica.

-- Quase todo o emprego do país é informal; 50% dos haitianos trabalham na agricultura de subsistência e 80% não conseguem prover as necessidades alimentares básicas de suas famílias.

A instabilidade política do país freou o desenvolvimento econômico e social do país.
Depois de registrar crescimento médio anual de cerca de 2,3% em termos reais durante a década de 70, a renda per capita registrou uma queda de 2,4% em média por ano durante a década de 80 e, nos anos 90, a queda se acelerou, ficando em média em 2,6% ao ano.
Durante os primeiros anos da década de 90, o país sofreu um embargo internacional. O presidente Jean-Bertrand Aristide foi o primeiro dirigente haitiano eleito livremente, em 1990, marcando o fim de toda uma história de regimes ditatoriais. Depois de apenas sete meses no poder foi deposto por um golpe militar. Em 1994, tropas americanas invadiram o Haiti e restabeleceram a presidência de Aristide.
O embargo que o país sofreu antes da volta de Aristide ao poder virtualmente cessou a atividade na indústria têxtil e em setores ligados à exportação (responsáveis por boa parte dos empregos no país). A coleta de impostos e o controle de gastos do governo entraram em colapso.
A volta a alguma normalidade institucional em 1994 também levou à adoção de um programa emergencial de recuperação econômica, que resultou em alguma melhora entre 1995 e 1998. Entre 1994 e 2000, o país recebeu US$ 2,6 bilhões, entre ajudas externas e remessas de haitianos no exterior, que aliviaram algumas das pressões sobre os índices sociais.
A volta da crise em 1997, no entanto, estagnou mais uma vez os investimentos privados e a ajuda externa. Uma das poucas fontes de receita do país passou, assim, a ser as remessas de dinheiro de haitianos vivendo no exterior --que em 2002 chegaram a US$ 650 milhões, cerca de 20% do PIB.
Mesmo assim, entre 2000 e 2003, o PIB no país não registrou praticamente nenhum crescimento, a inflação chegou a 17% e o déficit fiscal foi, em média, de 3,1% do PIB. Em fevereiro de 2004, o país sofreu novo golpe e Aristide renunciou ao cargo.
As perdas com destruição de propriedade chegavam, em 2004, a 5,5% do PIB do país. A inflação, entre fevereiro daquele ano, quando Aristide deixou o cargo, e abril, saltou de 1,5% para 6,5%, reflexo das interrupções de suprimentos causadas por fechamento de portos e saques em depósitos.

Fonte: Banco Mundial

Brincadeira, literalmente!

Ilustração feita para a primeira página do Jornal A Gazeta de hoje. Hugo Chavez sugeriu ao povo da venezuela usar uma lanterna quando for ao Banheiro à noite.

Governo da Venezuela restringe uso de energia elétrica

O governo Hugo Chávez promulgou um decreto que obriga os centros comerciais a fechar suas portas várias horas antes do habitual, como forma do esforço de racionamento de energia no país. A nova regra, publicada no Diário Oficial, entrou em vigor no dia 1º de janeiro. Os centros comerciais só poderão funcionar entre as 11 e as 21 horas, enquanto os cassinos ficarão abertos entre as 18 horas e a meia-noite.
Muitos venezuelanos temem que a medida possa resultar na redução dos empregos em estabelecimentos como bares, restaurantes, cinemas e cassinos. O governo, no entanto, espera reduzir em 20% o consumo de energia, na comparação com igual período do ano anterior.
"O descumprimento da economia energética implicará numa sobrecarga tarifária de 20% na primeira infração e 10% adicionais por cada reincidência", diz o decreto. Também estão previstas outras sanções, como o corte dos serviços por 24 horas ou por 72 horas, se houver reincidência. As restrições se estenderam aos avisos publicitários, que só poderão utilizar lâmpadas incandescentes e fluorescentes de menor potência. "As ruas estão mais escuras que antes", lamentou Carolina Pérez, estudante de 23 anos, que caminhava ontem de sua casa ao centro de Caracas. A preocupação da estudante é com assaltos.
Na Venezuela, a criminalidade tem aumentado e algumas pesquisas mostram que esta é uma das principais preocupações da população. José Yañez, cozinheiro de 27 anos, disse temer que o fechamento antecipado de bares, restaurantes, discotecas e cinemas provoque demissões em massa. A Câmara Venezuelana de Centros Comerciais (Caveco) pediu uma audiência com o ministro da Eletricidade para solicitar que o horário de fechamento seja adiado por duas horas. Um seca prolongada, atribuída ao fenômeno climático El Niño, afetou as maiores centrais hidrelétricas do país, responsáveis por cerca de 75% da eletricidade consumida. A oposição afirma que o déficit de eletricidade é consequência da falta de planejamento e das medidas de Chávez em seus quase 12 anos de governo. Desde 2004, as tarifas de eletricidade estão congeladas, o que traz poucos incentivos para a economia de energia.
AE-AP - 20h43, Sábado, 02 de janeiro de 2010

segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

Desenvolvimento econômico x Proteção ambiental

Segundo senador Cristovão Buarque (via twitter) seria possível equacionar estas duas vertentes aparentemente antagônicas da seguinte forma : "Redefinindo conceito desenvolvimento,colocar Meio Ambiente como parte do Produto.Destruição ecológica aparece como diminuição do PIB."
Sobre a possível polarização na eleição desses temas com Dilma pró desenvolvimento e Marina proteção ambiental, o senador comentou:"Acho que as duas são pouco radicais.Uma olha o PIB, outra a Natureza.Precisam rever conceito de progresso: a Natureza como parte do Produto."

domingo, 10 de janeiro de 2010

COMPLEXO HIDRELÉTRICO BELO MONTE

Artigo científico que trata da construção da usina hidrelétrica de Belo Monte e dos projetos de inserção regional dos recursos obtidos para mitigar os impactos ambientais inerentes ao processo de construção da hidrelétrica e principalmente promover o desenvolvimento sócio-economico da região.
http://www.easy-share.com/1908969117/COMPLEXO%20HIDRELÉTRICO%20BELO%20MONTE.doc

segunda-feira, 4 de janeiro de 2010

Energia eolica na Argentina



A energia eolica representa apenas 0,21% da matriz energetica da Argentina com capacidade instalada de 30 MW. Entretanto, o potencial argentino para geração eolica é muito grande principalmente na região da patagônia onde os ventos variam de 9 a 12 m/s a 50 metros do solo. Resta ao governo Argentino aproveitar este potencial que o mundo já descobriu.