segunda-feira, 28 de dezembro de 2009

MODELO DE CARRO ELETRICO - BMW MINI E























Modelo de carro da BMW que possui a versão não emissora. O motor é impulsionado não mais pela combustão interna de combustíveis fósseis e sim por modúlos de baterias de íons de litio que são recarregadas com energia eletrica oriundas de fontes renováveis:



O custo ainda é muito alto porém veiculos como este que não poluem a atmosfera e não contribuem com o efeito estufa podem receber pesados incentivos fiscais principalmente após a conferência em Conpenhague na Dinamarca.

Desenvolvimento sustentável

Até hoje, a humanidade vem explorando os recursos naturais como se eles fossem ilimitados. Várias espécies animais foram caçadas até a extinção. Ecossistemas inteiros praticamente desapareceram, como as florestas europeias, por exemplo. O uso maciço do petróleo para gerar energia e as atividades como a agropecuária reduziram bastante as reservas minerais e vegetais. E vêm gerando emissões de carbono que superaram a capacidade do planeta de absorvê-las, causando o temido aquecimento global.
O desenvolvimento sustentável é o oposto disso. É adotar métodos, processos e tecnologias, além da mudança de hábitos das populações, que possam sustentar o progresso por longos períodos, ao mesmo tempo em que permitem a renovação dos recursos naturais.
A definição mais aceita para desenvolvimento sustentável é o desenvolvimento capaz de suprir as necessidades da geração atual, sem comprometer a capacidade de atender as necessidades das futuras gerações. É o desenvolvimento que não esgota os recursos para o futuro.
Essa definição surgiu na Comissão Mundial sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento, criada pelas Nações Unidas para discutir e propor meios de harmonizar dois objetivos: o desenvolvimento econômico e a conservação ambiental.

O que é preciso fazer para alcançar o desenvolvimento sustentável?

Para ser alcançado, o desenvolvimento sustentável depende de planejamento e do reconhecimento de que os recursos naturais são finitos.
Esse conceito representou uma nova forma de desenvolvimento econômico, que leva em conta o meio ambiente. Muitas vezes, desenvolvimento é confundido com crescimento econômico, que depende do consumo crescente de energia e recursos naturais. Esse tipo de desenvolvimento tende a ser insustentável, pois leva ao esgotamento dos recursos naturais dos quais a humanidade depende.
Atividades econômicas podem ser encorajadas em detrimento da base de recursos naturais dos países. Desses recursos depende não só a existência humana e a diversidade biológica, como o próprio crescimento econômico.
O desenvolvimento sustentável sugere, de fato, qualidade em vez de quantidade, com a redução do uso de matérias-primas e produtos e o aumento da reutilização e da reciclagem.

Os modelos de desenvolvimento dos países industrializados devem ser seguidos?

O desenvolvimento econômico é vital para os países mais pobres, mas o caminho a seguir não pode ser o mesmo adotado pelos países industrializados. Mesmo porque não seria possível.
Caso as sociedades do Hemisfério Sul copiassem os padrões das sociedades do Norte, a quantidade de combustíveis fósseis consumida atualmente aumentaria 10 vezes e a de recursos minerais, 200 vezes.
Ao invés de aumentar os níveis de consumo dos países em desenvolvimento, é preciso reduzir os níveis observados nos países industrializados.
Os crescimentos econômico e populacional das últimas décadas têm sido marcados por disparidades.
Embora os países do Hemisfério Norte possuam apenas um quinto da população do planeta, eles detêm quatro quintos dos rendimentos mundiais e consomem 70% da energia, 75% dos metais e 85% da produção de madeira mundial.

Reportagem informativa do caderno sustentabilidade do Atarde com direito a comentário de Soliano

No Brasil, o consumo energético de fonte renovável chega a 45%, enquanto no restante do mundo não passa de 14%, conforme dados do Ministério das Minas e Energia. Esse número se deve em grande parte às usinas hidrelétricas do País. No intuito de promover a diversificação da Matriz Energética Brasileira, buscando alternativas para aumentar a segurança no abastecimento de energia elétrica, desde 2004, o governo brasileiro criou o Programa de Incentivos às Fontes Alternativas de Energia Elétrica (Proinfa), capitaneado pelo Ministério das Minas e Energia. O objetivo é aumentar a participação da energia elétrica produzida por empreendimentos concebidos com base em fontes eólica, biomassa e pequenas centrais hidrelétricas (PCH) no Sistema Elétrico Interligado Nacional (SIN), além de permitir a valorização das características e potencialidades regionais e locais.
A meta do programa é a implantação de 144 usinas, totalizando 3.299,40 MW de capacidade instalada, sendo 1.191,24 MW provenientes de 63 Pequenas Hidrelétricas (PCHs), 1.422,92 MW de 54 usinas eólicas e 685,24 MW de 27 usinas à base de biomassa. Toda essa energia tem garantia de contratação por 20 anos pela Eletrobrás (Centrais Elétricas Brasileiras S.A.).
A Petrobras, maior empresa brasileira no campo energético e uma das maiores do mundo no setor petrolífero, já concentra também esforços na direção das energias alternativas. Em 2008, a Petrobras iniciou a implementação de uma carteira com 53 projetos de eficiência energética. Dezesseis deles já entraram em operação, resultando em uma economia de energia equivalente a 712 barris de óleo equivalente por dia, e emissões evitadas em 103 mil toneladas de CO2 por ano. Sua estratégia é desenvolver projetos de fontes renováveis e de outros combustíveis, além do gás natural. De acordo com Mozart Schmitt de Queiroz, gerente executivo de Desenvolvimento Energético, da Diretoria de Gás e Energia da Petrobras, os investimentos em novos projetos no segmento de energia elétrica somam U$ 1,4 bilhão para o período 2009-2013.
Desafios - Para Osvaldo Soliano, o principal obstáculo para ampliação do uso das fontes renováveis é o custo ainda elevado da energia gerada, que exige uma tarifa prêmio nos primeiros anos até se criar escala e ficar competitiva. Ele afirma que: nas grandes hidrelétricas o custo de geração está abaixo de R$ 100/MWh; nas usinas térmicas fica numa faixa de R$ 150/MWh, mas só para instalação sem operação, ou seja sem considerar os custos de combustível, quando elas entram em operação, o que pode deixar os valores acima de R$ 200/MWh; a eólica está na faixa de R$ 180-200/MWh; as Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCH) estão na faixa de R$ 150-160/MWh; e as de bagaço de cana (biomassa) ficam abaixo de R$ 100/MWh.
“Com a grande hidrelétrica no Brasil é difícil competir, mas com as térmicas, com um aumento de escala, já é possível competir, sobretudo levando em consideração externalidades ambientais: positivas da eólica e negativa das térmicas. A solar ainda levará um tempo para chegar ao limite da competitividade, mas as PCH’s já competem nos leilões, assim como a biomassa a bagaço. As outras biomassas também ainda precisam de uma tarifa prêmio. Uma de grande interesse é a geração com o gás de aterro”, sinaliza o especialista.
Joiris Manoela Dachery, pesquisadora integrante da equipe do Portal Brasileiro de Energias Renováveis, concorda que as fontes poluentes ainda são mais viáveis economicamente, mas é otimista com relação ao futuro: “Os investimentos crescem a cada ano, mas ainda falta autonomia das pessoas para aderir à uma fonte energética não poluente. Hoje há várias pesquisas na área bioenergética, o que gera adequações e pode diminuir seu custo”.
Para a pesquisadora, o governo deve investir em pesquisas na área, incentivar o desuso das fontes convencionais, pois é cada vez mais evidente a necessidade de aderirmos às fontes de energias renováveis. “O financiamento para implantação de pequenas unidades geradoras de energia, seja hidrelétrica, eólica, solar ou de biomassa é fundamental, pois falta o estímulo financeiro inicial para os interessados. Mas o investimento em pesquisa dessas fontes ainda é o melhor caminho para chegarmos à aderência total das fontes bioenergéticas”, conclui
.

sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

Alstom confirma construção de fábrica de aerogeradores na Bahia

A Alstom confirma nesta sexta-feira, 18 de dezembro, a construção de uma fábrica de aerogeradores no país. A empresa assina um protocolo de intenções com o governo da Bahia para a implementação do empreendimento. A Alstom receberá incentivos do estado como isenção do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços, além de infraestrutura, como acesso ao porto de Aratu, energia elétrica e água. O local da fábrica não foi escolhido ainda, mas ficará ou na proximidade do porto ou do complexo industrial de Camaçari, segundo apurou a Agência CanalEnergia.

O anúncio acontece na mesma semana em que o leilão de eólicas fechou contratação de 753 MWmed de 71 empreendimentos, a um preço médio de R$ 148,39 por MWh. O plano da empresa havia sido comentado durante o II Fórum ABEEólica/CanalEnergia - Competitividade e Formação de Preços para o Leilão de Energia, ocorrido em outubro. Com isso, a Alstom concretiza a intenção de nacionalizar a produção. Isso é considerado importante pelos agentes, já que o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social não financia produtos importados. O nível mínimo de componentes nacionais é de 60% para o enquadramento no Finame, linha de financiamento para aquisição e produção de equipamentos.

Os investimentos previstos estão na casa dos R$ 50 milhões e a geração de empregos deve chegar a 150 postos diretos e 750, indiretos. A Alstom pretende produzir aerogeradores com capacidade entre 1,67 MW e 3 MW. As negociações entre o governo do estado e a empresa foram iniciadas em março com a apresentação do projeto ao governador Jaques Wagner. Participam da cerimônia, a ser realizada no Convento do Carmo, além do governador, o presidente da Alstom, Phillipe Delleur; e o secretário da Indústria, Comércio e Mineração, James Correia.

Alexandre Canazio, da Agência CanalEnergia, Negócios e Empresas 18/12/2009

segunda-feira, 30 de novembro de 2009

APAGÃO

Relatorio oficial do ONS (operador nacional do sistema eletrico) sobre as causas do apagão:

http://www.easy-share.com/1908576574/PERTURBAÇ[1]...ppt

segunda-feira, 16 de novembro de 2009

LINHAS DE TRANSMISSÃO

Parametros de uma LT:
- Resistencia- Indutância- Capacitância- Condutância
R + L= impedância em serie
Condutancia e a capacitancia existentes entre o condutor e a terra formam a adimitancia em derivação
R,L,C são distribuidos ao longo da linha, o circuito equivalente constitui-se de parametros concentrados.
=> Indutância:
1) indutância de um condutor devido ao fluxo interno:
¥int = I/2 * 10 ^-7 Wbe/m
Lint= ¥int/I
--------------------------------Lint= 1/2 * 10^-7 H/m--------------------------------
Lint-> indutância de um condutor cilindrico por unidade de comprimento devido apenas ao fluxo magnetico interno (¥ int)
2) Fluxo concatenado entre 2 pontos externos(1,2) de um condutor isolado:
--------------------------------¥12 = 2*I*10^-7*ln(D2) Web/m -- D1 --------------------------------
L12 = 2*10^-7*ln(D2/D1) H/m--------------------------------
L12-> indutância devido ao fluxoentre P1 e P2 .P2 .P1
o
-> Indutância de uma linha a dois fios:
(fio de retorno)(fio de saída)
x I1 .I2
o_______D_________o r1 r2
I1=I2
I1= -I2
L1,ext= 2*10^-7*ln D/r1 [H/m]
L1,int= 1/2*10^-7 [H/m]
A indutancia TOTAL do circuito devido apenas ao condutor 1 é:
--------------------------------L1= 2*10^-7*ln(D/(r1*e^-1/4)) --------------------------------
(r1*e^-1/4)=r'1
onde:
r'1= raio de um condutor ficticio sem fluxo interno, mas com a mesma INDUTANCIA DO CONDUTOR REAL DE RAIO r1
-indutância por condutor:
--------------------------------L1=2*10^-7 ln(D/r'1) [H/m]--------------------------------
L2=2*10^-7 ln(D/r'2) [H/m]
Por I2 ter sentido oposto a I1 as indutâncias se somam:
Lt= L1+L2=2*10^-7 ln(D/r'1)+2*10^-7 ln(D/r'2)=--------------------------------Lt= 4*10^-7*ln(D/ƒ(r'1*r'2))--------------------------------
se r'1=r'2=r'
--------------------------------Lt=4*10^-7*ln(D/r') [H/m] --------------------------------
onde:
Lt= indutancia total de uma linha monofasica
=> FLUXO CONCATENADO COM UM CONDUTOR DE UM GRUPO DE CONDUTORES:
3o\D3p \ D2p\ .p2o------/ 'n condutores isolados' / 1o/ D1p
/ Dnp o n--------------------------------I1+I2+I3+In=0--------------------------------FLUXO CONCATENADO COM O CONDUTOR 1:
1)EM RELAÇÃO AO CONDUTOR 1:
¥1,p1=2*10^-7(I1/4+I1ln(D1p/r1))   ¥int ¥ext
--------------------------------¥1,p1=2*10^-7*I1*ln(D1p/r'1) --------------------------------
2)EM RELAÇÃO AO CONDUTOR 2:
--------------------------------¥1,p2=2*10^-7*I2*ln(D1p/D12) --------------------------------
3)EM RELAÇÃO AO CONDUTOR 3:
--------------------------------¥1,p3=2*10^-7*I3*ln(D1p/D13) --------------------------------
resulta em:
--------------------------------¥1=2*10^-7(I1*ln(1/r'1)+I2*ln(1/D12)+In*ln(1/D1n))[Wbe/m] --------------------------------
=> INDUTANCIA DE UMA LINHA DE CABOS:
Oa Ob o a' o b'
On Oc o m' o c'
---X---- ------Y------
corrente cabo X->Ix= I/n(condutores iguais)
corrente cabo Y->Iy= -I/m(condutores iguais)
=>indutancia condutor a cabo X:
La= ¥a/ (I/n)
--------------------------------La= 2*n*10^-7*ln(mƒ(Daa'..*Dam)) -------------- nƒ(r'a..Dan)--------------------------------

quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009

Programa em C

//CHAMADA DINAMICA A DLL -> INPOUT32.DLL
#include
#include
#include
#include //Necessário para: LoadLibrary(), GetProcAddress() e HINSTANCE.
#include //sleep
//ENVIAR DADOS PELA PORTA PARALELA
//Declaração dos ponteiros para função.
typedef short _stdcall (*PtrInp)(short EndPorta);
typedef void _stdcall (*PtrOut)(short EndPorta, short valor);
HINSTANCE hLib; //Instância para a DLL inpout32.dll.
PtrInp inportB; //Instância para a função Imp32().
PtrOut outportB; //Instância para a função Out32().
/*programa para acender um LED a cada volta */
int main(int argc, char *argv[]){

hLib = LoadLibrary("inpout32.dll"); //Carrega a DLL na memória.
if(hLib == NULL) //Verifica se houve erro.
{
printf("Erro. O arquivo inpout32.dll não foi encontrado.\n");
printf("Eh necessario que o arquivo .dll esteja na mesma pasta deste programa!!\n"); getch();
return -1;
}
inportB = (PtrInp) GetProcAddress(hLib, "Inp32"); //Obtém o endereço da função Inp32 contida na DLL.
if(inportB == NULL) //Verifica se houve erro.
{
printf("Erro. A função Inp32 não foi encontrada.\n");
getch();
return -1;
}
outportB = (PtrOut) GetProcAddress(hLib, "Out32"); //Obtém o endereço da função Out32 contida na DLL.
if(outportB == NULL) //Verifica se houve erro.
{
printf("Erro. A função Out32 não foi encontrada.\n");
getch();
return -1;
}
//SEU CÓDIGO FICA AQUI!!!
int i, j , saida[4]={1,2,4,8};
int controle[4]={0,1,3,7};

while(!kbhit()) {

for(j=0;j<4;j++)
{
for(i=0;i<4;i++)
{
outportB(0x378,saida[i]+controle[j]);
printf("%d\n",(saida[i]+controle[j]));
sleep(1000);
}
}
}

system("pause");
FreeLibrary(hLib); //Libera memória alocada pela DLL. Deve ser executado no fim do programa.
}
PINO->BYTE
2-D0->00000001 =1 (base decimal)
3-D1->00000010 =2
4-D2->00000100=4
5-D3->00001000=8
6-D4->00010000=16
7-D5->00100000=32
8-D6->01000000=64
9-D7->10000000=128

segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009

LIGANDO E DESLIGANDO APARELHOS EXTERNOS ATRAVÉS DA PORTA PARALELA

A Porta Paralela não é usada somente com uma impressora, pode-se desenvolver um circuito eletrônico e acoplá-lo a essa porta e, através de um programa específico, enviar-lhe sinais digitais para controlá-lo.

Porta Paralela

O CONECTOR DB25
O DB25 é um conector que fica na parte de trás do gabinete do computador, e é através deste, que o cabo paralelo se conecta ao computador para poder enviar e receber dados.

No DB25, um pino está em nível lógico 0 quando a tensão elétrica no mesmo está entre 0 à 0,4v. Um pino se encontra em nível lógico 1 quando a tensão elétrica no mesmo está acima de 3.1 e até 5v.

A figura abaixo mostra o conector padrão DB25, com 25 pinos, onde cada pino tem um nome que o identifica:

Tabela de conversão

Tabela de conversão em portas NANDs e NORs:



sábado, 7 de fevereiro de 2009

Fenômenos de transporte

Ementa:

I-Transporte de momento:

1.1-Caracteristicas de um fluído
1.2-Sistemas de unidades
1.3-Propriedades dos fluídos
1.4-Lei de Newton da viscosidade/classificação dos fluídos
1.5-Estática dos fluídos:
1.5.1-Equação básica da estatica dos fluídos
1.5.2-Escalas de pressão
1.5.3-Elevador hidráulico
1.5.4-Força de empuxo

1.6-Dinâmica dos fluídos:
1.6.1-Linhas de corrente
1.6.2-Tipos de escoamento
1.6.3-Leis básicas da dinâmica dos fluídos:
1.6.3.1-Equação da continuidade
1.6.3.2-Equação da quantidade de movimento
1.6.3.3-Equação da energia
1.6.4-Escoamento em tubos: Escoamento viscoso e não viscoso,compresível e não compresível

II- Transporte de calor:

2.1-Propriedades térmicas das substâncias
2.2-Mecanismo de transferência de calor
2.3-Condução:

2.3.1-Lei de Fourier
2.3.2-Linhas de fluxo e isotermas
2.3.3-Equação de condução para geometrias planas, cilíndricas, e esféricos
2.3.4-Equação geral da condução

2.4- Convecção:

2.4.1-Camada limite
2.4.2-Equação básica da transferência de calor por convecção

2.5-Radiação

Bibliografia:

-Bird,R.B.,stewort,W.C., lightfoot, E.N. Fenomenos de transporte, 2ª ed, LTC editora 2002.
-Fox, Robert W., Mcdonald, Alant, Introdução à mecânica dos fluídos 6ª edição, LTC editora 2006.
-Incropera, Frank P., Dewite, David P., Fundamentos de transporte de calor e massa.

Provas:

Data: 14/03/09 -> 1ª prova -> peso 2
Data: 02/05/09 -> 2ª prova -> peso2,5
Data: 13/06/09 -> 3ªprova-> peso2,5
Data: 27/06/09 -> segunda chamada
Data:04/07/09 -> final

Eletromagnetismo 2

Ementa:
i) Ondas eletromagneticas
ii)Ondas TEM (transversais eletromagneticas) num meio qualquer (isolantes e condutores)
iii)Propagação em meios diferentes(condutor->interface-> isolante):
-reflexão
-transmissão
-absorção
iv)Linhas de transmissão (cabos coaxiais, fios paralelos,cabos de absorção rede)
v)Guias de ondas e antenas (práticas)

Bibliografia:
-Castro Lima, A.C. Fundamentos de telecomunicações, UFBA
-Hayte jr., W.H. eletromagnetismo, editora LTC 6ª edição
-Sadiku, M.N.O. elementos de eletromagnetismo. Editora Bookman

Avaliações:

i)Avaliação 1 ->peso 3-> data: 27/03/09
ii)Avaliação 2-> peso2-> data: 15/05/09
iii)Avaliação 3->peso2-> data: 19/06/09
iv)Segunda chamada->data: 03/07/09
v)Final -> data: 10/07/09

quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009

Transformadores elétricos

Introdução:
O estudo dos transformadores requer o conhecimento de alguns conceitos sobre eletromagnetismo, que são apresentados de forma resumida neste tópico.
De acordo com a lei de Ampère para o eletromagnetismo, no vácuo, a relação entre campo magnético e corrente em um condutor é: ∫ B · dℓ = μ0 i

Onde,



B: vetor campo magnético (unidade: tesla T).
dℓ: vetor de comprimento infinitesimal da linha de indução (unidade: metro m).
μ0: constante de permeabilidade magnética do vácuo (= 4 π 10-7 T m / A).
i: corrente elétrica (unidade: ampère A).

Das relações acima, pode-se concluir que a unidade de campo magnético tesla (T) é equivalente a weber por metro quadrado (Wb/m²).Omitindo o desenvolvimento matemático, é possível deduzir que, para uma espira sob ação de uma corrente i, o fluxo de campo magnético é proporcional a essa corrente Φ = k i

Na Figura




Uma corrente Ia circula por uma bobina de N espiras. Se Ia é variável com o tempo, o fluxo de campo magnético Φa também será, conforme igualdade anterior. Nessa condição, a lei de Faraday afirma que haverá uma força eletromotriz auto-induzida segundo a relação:

Va = − N dΦa/dt

Va-> força eletromotriz
N -> número de espiras

Em (b) da figura ocorre situação similar, isto é, o fluxo magnético variável Φb é produzido por um ímã que se desloca ao longo do núcleo da bobina. E a força eletromotriz induzida é dada pela mesma igualdade:

Vb = − N dΦb/dt .

Substituindo o valor do fluxo de Φ = k i => V = − k N di/dt. Fazendo k N = L, a relação da tensão induzida com a corrente é

V = − L di/dt

Onde.

V: tensão (unidade: volt V).

L: indutância (unidade: henry H).

i: corrente (unidade: ampère A)

.t: tempo (unidade: segundo s).

Portanto, em uma bobina (indutor), a tensão ou força eletromotriz induzida é proporcional ao negativo da variação da corrente com o tempo. E a indutância é a constante de proporcionalidade dessa relação.A indutância é uma característica da bobina e não depende da corrente. É calculada por L = N2 / Rm.

Onde

L: indutância (unidade: henry H).

N: número de espiras.

Rm: relutância magnética do núcleo (unidade: ampére por weber A/Wb).

Por sua vez, a relutância magnética é dada por Rm = ℓ / (S μ) .

Onde

Rm: relutância magnética (unidade: ampére por weber A/Wb).

ℓ: comprimento (unidade: metro m).

S: área da seção transversal (unidade: metro quadrado m²).

μ: permeabilidade magnética do meio.

É calculada porμ = μ0 μr .

Onde

μ: permeabilidade magnética (unidade T m / A).

μ0: permeabilidade magnética do vácuo (= 4 π 10-7 T m / A).

μr: permeabilidade magnética relativa do meio (adimensional).

Portanto, se o meio é o vácuo, μr = 1 e μ = μ0.Para um meio de material magnético, a lei de Ampère (para uma espira) pode ser dada por

∫ H · dℓ = i (integral de linha)

Onde

H: vetor intensidade de campo magnético (= B / μ). Unidade A / m.

dℓ: vetor de comprimento infinitesimal (unidade: m).

i: corrente elétrica (unidade A).

Para o circuito magnético de uma bobina de N espiras circulada por uma corrente i, vale

Fm = N i = Rm Φ.

Onde

Fm: força magnetomotriz (unidade: ampère A ou ampère-espira).

Demais grandezas já vistas nas fórmulas anteriores.

quinta-feira, 29 de janeiro de 2009

Conversão eletromecanica de energia

Programa da disciplina na USP

1. Transformadores de Potência e Sinal: Operação em regime permanente - 2. Relações Eletromecânicas.Equações Gerais de conjugado, força mecânica e força eletromotriz para conversores eletromecânicos Funções de Transferência. - 3. Conversores Eletromecânicos lineares simples e duplamente excitados.Balanço de Energia. Aplicação a Dispositivos de Potência e Controle. - 4. Produção de Campos estacionários e rotativos. - 5. Princípios de Funcionamento em Regime Permanente de Máquinas Rotativas Síncronas, Assíncronas e de Corrente Contínua.
Bibliografia:
-Aurio Gilberto Falcone, Eletromecânica Editora Edgard Blücher- A E. Fitzgerald, C. Kingsley Jr. Stephen Umans Máquinas Elétricas McGraw Hill Stephen J. Chapman Eletric Machinery Fundamentals McGraw Hill.


Pelo menos no plano de curso que recebemos esta bem parecido com a facs e a bibliografia é basicamente a mesma.

Toróides


Os núcleos toroidais são cada vez mais encontrados em aplicações de baixas, médias e mesmo de altas freqüências.
Fontes de alimentação comuns e chaveadas, equipamentos de telecom e circuitos de controles de potência fazem uso desses componentes toroidais que podem ser encontrados nos mais diversos formatos e tamanhos. A grande vantagem do uso de núcleos toroidais em indutores e transformadores está no fato do campo magnético ficar retido na sua estrutura com maior rendimento e menos possibilidade de interferência nos dispositivos próximos, conforme mostra a figura .






Com o desenvolvimento cada vez maior dos circuitos chaveados que operam em médias e altas freqüências, assim como dos circuitos de RF (telecom e rádio) e informática, os núcleos toroidais tiveram sua utilização difundida e, hoje, podem ser encontrados numa ampla variedade de tamanhos.Além disso, os próprios materiais de que são feitos pode variar (dependendo da aplicação), o que pode dificultar bastante a escolha por parte do projetista que não esteja servido de uma boa fonte de informações sobre o assunto.

Mapeamento de Campo Magnético

INTRODUÇÃO TEORICA

Determinados materiais apresentam propriedades magnéticas. Por propriedade magnética se entende a capacidade que um objeto tem de atrair outros objetos. Na interação entre dois objetos feitos de materiais magnéticos há também a possibilidade de repulsão entre eles. Os materiais que naturalmente apresentam propriedades magnéticas são chamados de ímãs. Convém notar que esses fenômenos de atração e repulsão podem também ser observados em materiais não magnéticos. Por exemplo, entre dois objetos carregados elétricamente. Porém, mesmo que carregados elétricamente, materiais não magnéticos não interagem com materiais magnéticos.
Em geral, propriedades elétricas ou magnéticas estão associadas a classes de materiais diferentes.
Uma outra forma de distinguir o tipo de fenômeno é conhecendo-se um dos materiais envolvidos. Sabemos que um ímã natural possui propriedades magnéticas: então todos os materiais que ele atrair ou repelir também terão propriedades magnéticas.
As propriedades básicas observadas em materiais magnéticos são explicadas pela existência de dois polos diferentes no material. A esses polos se dão os nomes de polo norte e sul. Polos de mesmo tipo se repelem e polos de tipos opostos se atraem. A esta configuração de dois polos dá-se o nome de "dipolo magnético". O dipolo magnético é a grandeza que determina quão forte é o ímã e sua orientação espacial pode ser represenada por uma flecha que aponta do polo sul para o polo norte.
As propriendades magnéticas dos materiais tem sua origem nos átomos, pois quase todos os átomos são dipolos magnéticos naturais e podem ser considerados como pequenos ímãs, com polos norte e sul. Isto é algo que decorre de uma somatória de dipolos magnéticos naturais dos elementos básicos da matéria (o "spin") com o movimento orbital dos elétrons ao redor do núcleo (pois este movimento cria um dipolo magnético próprio).
Para cada material, a interação entre seus átomos constituíntes determina como os dipolos magnéticos dos átomos estarão alinhados. Sabe-se que dois dipolos próximos e de igual intensidade anulam seus efeitos se estiverem alinhados anti-paralelamente; somam seus efeitos se estiverem alinhados paralelamente.
Assim, teremos os seguintes casos:
Se os dipolos, sob qualquer condição, permanecerem desalinhados, apontando em direções aleatórias, há um cancelamento geral dos efeitos dos dipolos e o material não apresenta nenhuma propriedade magnética macroscopicamente observável (material não-magnético).
No caso dos dipolos estarem todos alinhados, temos um material chamado ferromagnético permanente (ímã natural).
Se os dipolos somente se alinharem na presença de um outro ímã, temos três casos:
material ferromagnético: o ímã externo, ao atrair um dos polos de cada um dos átomos do material ferromagnético, termina por alinhar todos os dipolos magnéticos deste. Com todos os seus dipolos magnéticos alinhados, o ferromagnético, para todos os efeitos comporta-se como um ímã natural. O resultado final é que o material ferromagnético é atraído pelo ímã natural. O ferro, o níquel e o cobalto são alguns exemplos de materiais ferromagnéticos.
material paramagnético: o alinhamento é similar ao caso ferromagnético, porém de intensidade aproximadamente 1000 vezes menor. Por isso também não é de fácil observação. O resultado final é que o material paramagnético é muito fracamente atraído pelo ímã natural. O vidro, o alumínio e a platina são alguns exemplos de materiais paramagnéticos.
material diamagnético: além de causas diferentes, macroscopicamente é o caso oposto do paramagnético. O resultado final é que o material diamagnético é muito fracamente repelido pelo ímã natural. No fundo, todo material é diamagnético; só que na maioria dos casos o ferromagnetismo (permanente ou não) ou o paramagnetismo são mais fortes que o diamagnetismo. A água, a prata, o ouro, o chumbo e o quartzo são alguns exemplos de materiais diamagnéticos.
Convém ressaltar que o alinhamento nunca é total, nem em número de dipolos e nem na direção de cada um deles; trata-se de médias.
De acordo com um dos primeiros pesquisadores do magnetismo, Michael Faraday, o campo magnético é a região do espaço na qual se realiza a interação magnética entre dois objetos que apresentam propriedades magnéticas. E as linhas de campo são as linhas imaginárias que mapeiam o sentido deste campo em torno dos objetos. Ou seja, elas indicam a direção da atração ou repulsão magnética num ponto do espaço sob a influência de objetos magnetizados. As linhas de campo apontam do polo norte para o polo sul.
A atração ou repulsão entre dois objetos magnetizados é intermediado pela ação do campo magnético. Por outro lado, pode não haver atração ou repulsão entre dois objetos magnetizados, mesmo havendo entre eles campo magnético. Isto ocorre porque o campo magnético de um ímã enfraquece conforme aumenta a distância a ele. Então, dependendo da distância que separam os ímãs, o campo magnético não é forte o suficiente para, por exemplo, vencer o atrito que existe entre cada ímã e a superfície de uma mesa sobre a qual eles estejam colocados.
Idéia do Experimento
Para verificarmos a existência e a configuração dos campos magnéticos, podemos estudar suas Linhas de Campo, fazendo um experimento simples usando ímãs e limalha de ferro.
O ferro é um material ferromagnético e portanto seus dipolos magnéticos se alinham na presença de um ímã (na presença de um campo magnético externo). Neste caso, a limalha passa a se comportar como um ímã natural, enquanto estiver na presença de um campo.
Como a limalha de ferro tem pouca massa, ela não apenas alinha seus dipolos magnéticos como também ajusta-se na direção do campo externo, "desenhando" assim sua distribuição e direção em torno do ímã. Isto ocorre pois o campo magnético é mais forte em alguns pontos do que em outros e uma ponta da limalha é puxada com mais força do que a outra, acabando por alinhá-la com o campo. Além disso, a "cauda" de uma limalha tende a se grudar com a "cabeça" de outra, como dois ímãs normais.
O campo magnético de um ímã pode atravessar alguns materiais, como o papel, o plástico e até mesmo um tábua de madeira não muito espessa.
Por isso, se colocarmos um ímã sobre um pedaço de papel e sobre ele pulverizarmos limalha de ferro, estas se alinharão com o campo magnético deste, revelando assim o desenho das linhas de campo. Isso também ocorrerá se o ímã estiver sob o papel.
É interessante que se faça o mapeamento de campo magnético de ímãs com formatos diferentes, para que se possa entender que a distribuição espacial do campo magnético depende entre outras coisas do formato do ímã.


TABELA DO MATERIAL


Ímã
Ímãs são encontrados em alto falantes, ferro velho, lojas de materiais elétricos, em alguns brinquedos, em objetos de decoração como os ímãs de geladeira, etc.
Limalha de Ferro
Limalha de ferro pode ser conseguida em ferro velho, serralherias, ou na terra (aquele rastro cinza que se observa geralmente depois de uma chuva em alguns terrenos, é limalha de ferro da própria terra e pode ser recolhida com o auxílio de um ímã). Caso não seja encontrado nestes lugares, pode-se fabricar limalha de ferro limando um pedaço de ferro ou prego.
Papel
Uma folha de papel, de preferência da cor branca, ou a mais clara possível, pois isso ajuda na visualização das linhas. O papel também é útil para o recolhimento da limalha depois de ter feito o experimento. Pode ser uma folha de caderno, uma folha de papel sulfite ou cartolina, etc.

MONTAGEM

Coloque um ímã sobre ou sob uma folha de papel.
Pulverize limalha de ferro levemente sobre o ímã e em torno dele.
Observe a configuração das linhas de campo. Repita o experimento para outros formatos de ímãs que você tenha conseguido e para mais de um ímã sobre o papel ao mesmo tempo. Comentários
Ao pulverizar a limalha de ferro sobre o ímã ou sobre o papel, dê pequenos "petelecos" na folha. Isto faz com que as limalhas se desprendam da folha e se alinhem com o campo, dando melhores resultados. Pode também ser usado um pincel, passando-o levemente sobre as limalhas para que elas se desprendam do papel.

quarta-feira, 28 de janeiro de 2009

Livro de sistema de tempo real

Vou passar o link do site de um prof que possibilita rapidamente baixar o livro inteiro em português: www.harpia.eng.br

Duvidas na hp


Por ser uma ferramenta muito importante em engenharia e por ter passado por muito "aperto" (como nessa foto que tentei resolver 6 integrais duplas numa prova de eletromagnetismo) até conseguir manipular a hp que eu acho muito interessante também trocarmos ideias sobre este ponto.

Materias que serão abordadas

Eu estou particularmente interessado nas materias que atualmente curso:

Sistemas de Tempo Real
Eletromagnetismo II
Sistemas Digitais II
Conversão Eletromecânica de Energia
Controle I
Ciências do Ambiente e Fontes de Energia
Introdução ao Fenômenos de Transporte

Entretanto pretendo atualizar links de outras materias, aulas e trabalhos do nosso curso que chegarem as minhas mãos pois a ideia aqui é sempre extrapolar o conteúdo academico.